Vídeo de Fabrício Queiroz foi gravado no Hospital Albert Einstein na noite do Ano Novo, diz advogado. Em outro vídeo gravado neste sábado (12) Queiroz diz que está ‘revoltado’ com a repercussão na internet.
Um vídeo que viralizou nas redes sociais neste sábado (12) mostra Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL),dançando no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, enquanto toma soro.
As imagens mostram Queiroz e mais duas mulheres. Uma delas seria a filha dele, que faz a gravação e diz no áudio: “Agora é vídeo, pai! Pega teu amigo, pega teu amigo!”.
Segundo informações do advogado Paulo Klein, “os familiares de Fabrício Queiroz gravaram o vídeo de alguns segundos, no raro momento de descontração na visita deles no Albert Einstein, pois ele passaria por séria cirurgia nas horas seguintes, inclusive com risco de morte”.
Ainda de acordo com o advogado, “portanto é importante registrar que o vídeo foi feito no dia 31 de dezembro à meia noite, dentro do contexto humanamente compreensível de uma data comemorada universalmente”.
Neste sábado (12), Queiroz gravou um vídeo em que se diz “revoltado” com a divulgação das imagens.
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro afirmou que comemorava o réveillon com a família quando as imagens foram gravadas.
“Foram cinco segundos que quis dar de alegria a uma tristeza que tomava conta dentro da enfermaria em que eu me encontrava”, explicou
“Estão dizendo que esse vídeo eu estava comemorando o não comparecimento meu ao Ministério Público. É muita maldade. É muita maldade.”
Ele diz que ainda está no pós-operatório e em tratamento médico.
“Eu fui submetido a uma cirurgia no dia 1º. Graças a Deus o tumor foi eliminado. Tão logo acabe tudo isso eu estarei pronto para esclarecer qualquer dúvida ao Ministério Público.”
Caso Coaf
Relatório do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) apontou operações bancárias atípicas de R$ 1,2 milhão na conta do ex-motorista e ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro.
O documento revelou também movimentação de outros 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A investigação faz parte da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro que prendeu dez deputados estaduais.
Queiroz recebia da Alerj um salário de R$ 8.517 e acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar. Ele foi exonerado do gabinete do deputado Flávio Bolsonaro no dia 15 de outubro.
Trajetória de Queiroz
Queiroz faltou por duas vezes a depoimentos convocados pelo MP-RJ, em 19 e em 21 de dezembro. Na segunda convocação, o advogado do ex-assessor informou ao MP que seu cliente “precisou ser internado naquela data, para realização de um procedimento invasivo com anestesia, o que será devidamente comprovado, posteriormente, através dos respectivos laudos médicos”.
Fonte: G1
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