Desenrola Brasil faz renegociação de dívidas de até R$ 20 mil a partir desta segunda (20)

O Desenrola Brasil inicia uma nova etapa esta semana, incluindo um Dia D para a renegociação de dívidas na quarta-feira (22).

Foto: Reprodução
O Programa Desenrola Brasil vai passar a abrir a renegociação de dívidas de até R$ 20 mil a partir desta segunda-feira (20). Além disso, será realizado na próxima quarta-feira (22) o chamado Dia D – Mutirão Desenrola. A iniciativa, promovida pelo Ministério da Fazenda, tem como objetivo ampliar o alcance do programa, que tenta reduzir o endividamento no país.
Na quarta-feira, os bancos deverão estender os horários de atendimento em algumas agências, para facilitar a adesão ao projeto. As medidas, além dos bancos, envolvem também esforço conjunto de outras entidades credoras.
Na etapa atual do Programa Desenrola Brasil, é possível renegociar dívidas negativadas entre 2019 e 2022, com valor atualizado inferior a R$ 20 mil. Incluem-se dívidas bancárias, como cartão de crédito, e contas atrasadas de diversos setores, como energia, água e comércio varejista. O Desenrola, lançado em 17 de julho de 2023, visa recuperar as condições de crédito dos devedores. Até o momento, o Programa já atendeu cerca de 2,7 milhões de brasileiros, renegociando mais de R$ 20 bilhões em dívidas. O Programa começou pela Faixa 2, destinada a pessoas com renda mensal de até R 20 mil, cujas dívidas bancárias foram inscritas até 31 de dezembro de 2022. As renegociações da Faixa 2 são realizadas diretamente com os bancos credores. A Faixa 1, iniciada em outubro, foca no atendimento de pessoas com dívidas de até R$ 5 mil e renda de até dois salários mínimos ou inscritas no CadÚnico. Na terça-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, farão uma live para discutir os avanços e o propósito da iniciativa, além de promover as ações previstas para o Dia D do Desenrola. Os descontos médios trabalhados no Desenrola são de 83%, podendo chegar a 99%. O programa ainda permite a renegociação sem entrada imediata e a utilização da primeira parcela do 13º salário para começar a pagar os débitos a partir de 2024. Fonte: https://gcmais.com.br/
Zeudir Queiroz

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