Brasil bate recorde com 1.954 mortes por covid-19

O Brasil bateu recordes de mortes em um único dia e de média móvel de óbitos, nesta terça-feira (9). Foram 1.934 vidas perdidas registradas nas últimas 24 horas, o que elevou a média móvel de mortes para 1.572 -trata-se do 11º dia seguido de recorde. O maior número de mortes até o momento era do último dia 3 de março, com 1.841 mortes (além de 74.376 casos). Em seguida, apareciam os dias 4, 5 e 2 do mesmo mês, com, respectivamente, 1.786, 1.738 e 1.726 óbitos. Já o recorde anterior de média móvel ocorreu na segunda (8), com 1.540 óbitos. A média móvel é recurso estatístico que busca dar uma visão melhor da evolução da doença ao atenuar números isolados que fujam do padrão. Ela é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete. Também foram registrados 69.537 casos da doença. Com os dados desta terça, o país chegou a 268.568 mortes e a 11.125.017 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia. Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais. Vacina A vacina indiana Covaxin, produzida pelo laboratório Bharat Biotech, é segura e induz à produção de anticorpos em mais de 98% dos participantes quando utilizada na dosagem mais alta. Esses são os principais achados de um estudo clínico de fase 2 da vacina contra a Covid-19 produzida na Índia a partir de vírus inativado. A Covaxin foi testada em humanos apenas no país asiático, onde foi aprovada para uso emergencial e está sendo aplicada na população desde o dia 3 de janeiro. No Brasil, o Ministério da Saúde assinou uma compra de 20 milhões de doses no último dia 25 de fevereiro, mas o imunizante ainda não possui aval da Anvisa. Mesmo com os ensaios clínicos de fase 3 ainda em andamento, a empresa divulgou, na última quarta-feira (3), resultados preliminares de eficácia da vacina, apontado até 81% de eficácia. O ensaio de fase 3 é conduzido com cerca de 26 mil participantes distribuídos em 25 centros hospitalares na Índia. No início do ano, especialistas criticaram a empresa e autoridades sanitárias indianas por terem autorizado o uso emergencial da vacina sem a conclusão da pesquisa ou divulgação dos resultados de fases preliminares. A publicação na noite da segunda-feira (8) traz os dados de imunogenicidade (capacidade de gerar resposta imune) e segurança da vacina. Já os resultados completos da última fase são esperados para as próximas semanas, segundo a empresa. No ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado de fase 2, foram avaliados 380 participantes com idades entre 12 e 65 anos divididos em três grupos: dois grupos receberam uma das duas dosagens do imunizante (3µg ou 6µg) e um que recebeu placebo (substância sem efeito no organismo). Os participantes receberam duas doses de vacina ou placebo via intramuscular em um intervalo de 28 dias. Fonte: https://www.oestadoce.com.br/
Zeudir Queiroz

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