Bancos públicos rejeitam proposta e continuam em greve

Reunidos em assembleia nesta sexta-feira, 11, os bancários dos bancos privados aprovaram, por unanimidade, a proposta apresentada pela FENABAN e o fim do movimento grevista, seguindo orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela CONTRAF/CUT. Outra assembleia com bancários de bancos públicos rejeitou as propostas apresentadas pelas direções da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste e continuam em greve por tempo indeterminado. Cerca de 500 bancários compareceram às duas reuniões. Os servidores avaliaram que as propostas apresentadas são insuficientes para acabar a greve e devem realizar nova assembleia avaliativa na tarde de hoje. Nesta segunda-feira, as agências do Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e dos demais bancos privados retornaram a funcionar normalmente. A proposta dos bancos, acatada pela categoria no 23º dia de greve, oferece reajuste salarial de 8% (aumento real de 1,82%). “Temos de valorizar essa nossa conquista porque estamos tirando leite de pedra. Temos de sair com a cabeça erguida. Quero parabenizar de coração a todos os companheiros que se envolveram, direta ou indiretamente, para que a gente conseguisse firmar essa proposta em mesa. A luta do Sindicato não para por aqui. Nós temos uma luta incessante pela manutenção do nível de emprego dos companheiros. A nossa luta é uma defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores”, afirmou o diretor do Sindicato, Ribamar Pacheco. “Na medida do possível, é uma proposta que mantém a lógica do ganho real, da valorização do piso, melhora um pouco a nossa PLR. Agora, nós precisamos mais do que nunca, mais do que aumento real, de melhores condições de trabalho, acabar com assédio moral e com o adoecimento por doenças ocupacionais”, disse Gabriel Motta, também diretor do Sindicato. Fonte: Miséria
Zeudir Queiroz

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