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“A gente precisa achar esse menino com vida”, diz padrasto de criança desaparecida

Garoto de três anos sumiu há quatro dias; Justiça negou prisão temporária para mãe e padrasto

O menino Joaquim Pontes Marques, de três anos, está desaparecido há quatro dias. Ele sumiu de dentro de casa na última terça-feira (5). Na quinta-feira (7), a Justiça negou o pedido de prisão temporária contra a mãe e o padrasto da criança, apesar da polícia ter encontrado contradições no depoimentos do casal.

A Justiça entendeu que os dois estavam colaborando com as investigações, por isso podem continuar em liberdade. O delegado responsável pelo caso preferiu não comentar a decisão. Ele disse apenas que as buscar pela criança continuam.

A mãe de Joaquim, Natália Mingoni, mantém a mesma versão do depoimento. Ela disse que colocou o filho para dormir e, quando acordou, ele tinha desaparecido. O padrasto, Guilherme Longo, é dependente químico.  Ele conta que saiu durante a madrugada para comprar drogas e, quando voltou, o menino ainda estaria dormindo.

— A gente precisa achar esse menino com vida. Em nenhum momento, a gente perdeu a esperança de encontrar ele com vida.

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Câmeras de segurança de uma casa mostraram o caminho que ele diz ter feito. No entanto, em nenhum momento, elas registraram a passagem dele.

— Eu vou provar [a inocência], eu tenho que provar. O único jeito de provar é achando ele. Se nós acharmos ele, ele fala. E se tiver qualquer outra testemunha, gente, eu estou aqui dentro de casa. Em nenhum momento, eu me escondi ou tentei omitir.

A perícia vasculhou a casa onde o menino mora com a mãe e o padrasto e não encontrou nenhum sinal de arrombamento ou marcas de violência. O Corpo de Bombeiros fez buscas no córrego que fica a poucos metros da residência.

Cães da Polícia Militar farejaram as roupas de Joaquim e do padrasto e indicaram o caminho por onde eles podem ter passado. Joaquim tem diabetes tipo 1 e, desde o desaparecimento, não recebe as injeções de insulina. A polícia trabalha com várias linhas de investigação.

Um vizinho dos pais do garoto procurou a polícia para contar que o telhado da cada dele não estava quebrado e, agora, apareceu com nove telhas fora do lugar. Isso poderia ser um indicativo de que alguém subiu no telhado, por exemplo. O portão da casa estava fecahdo com cadeado quando ele desapareceu.

Outra informação é que um menino de oito anos disse que viu uma pessoa com uma marreta na mão perto de uma galeria de águas pluviais e essa pessoa teria as mesmas características do padrasto. Os bombeiros não encontraram nada nessa galeria, mas continuam as buscas em rios da região.

Fonte: R7

Zeudir Queiroz