Sarampo deve ser erradicado em Fortaleza e Caucaia em 2 meses, diz Secretário de Saúde

O secretário Carlile de Lavor esteve nos EUA em encontro com comitê de especialistas de saúde, analisando dois surtos da epidemia, que ocorreram na Disneylândia e Canadá
O secretário Carlile de Lavor esteve nos EUA em encontro com comitê de especialistas de saúde, analisando dois surtos da epidemia, que ocorreram na Disneylândia e Canadá
Em entrevista ao repórter José Maria Melo, o secretário de Saúde do Ceará, Carlile Lavor, estipula um prazo de dois meses para erradicar o sarampo na Capital e Caucaia, os principais focos da doença. O gestor recentemente esteve nos Estados Unidos em encontro com comitê de especialistas de saúde da América, analisando dois surtos da epidemia, que ocorreram na Disneylândia eCanadá, eliminados em dois meses cada um. Além desses casos, foi discutida a situação do “Ceará, que é a maior preocupação da América“, afirmou Lavor. “Já estamos há um ano e cinco meses. Estamos caminhando para eliminar esse surto em dois meses, em Fortaleza e Caucaia, os focos principais”, declarou. Para isso, o secretário destacou a diminuição no índice de sarampo. “Tivemos uma média de 60 casos de sarampo nos últimos meses – de outubro, novembro, dezembro – do ano passado. Em janeiro, conseguimos baixar para 49, fevereiro, 35, março, 20 casos, em abril, deve ser de 10 a 15 casos”, informou. Conforme Carlile Lavor, a campanha de vacinação continua. “A ideia é que se vacine ainda 300 mil pessoas em Fortaleza e Caucaia”. Reunião no Ministério da Saúde Às 11h30 desta terça-feira (28), o secretário participa de reunião com o Ministério da Saúde em busca de recursos para apoio financeiro e técnico, com o reforço de equipe para a erradicação da doença. “Fortaleza está tendo maior empenho, o Estado do Ceará. Caucaia precisa realmente de um esforço maior. Vamos conversar com o ministro a possibilidade de apoio para essa campanha. Iremos apresentar que houve melhoria e ver a possibilidade de apoio não só financeiro como técnico, com técnicos da Organização Mundial da Saúde como do Ministério”. Fonte: Diário do Nordeste
Zeudir Queiroz

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