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Restos de embarcação intrigam pescadores

O pescador Pedro Bezerra, 49, não tinha noção do que fez seu barco balançar quando descia à deriva voltando de uma pescaria. “Passamos por algo desconhecido, paramos, olhamos o que era e vimos muitos ossos presos a ferros e correntes”, afirma. O episódio ocorreu há cerca de um mês e meio e foi o primeiro contato do pescador e de seus colegas com os artefatos. “Nos últimos dois domingos, retornamos ao local e trouxemos parte do que encontramos. Tem um pedaço de ferro que parece um canhão. Também trouxemos alguns ossos”, complementa.

O fato ocorreu em alto mar, na altura da Praia de Requenguela, litoral de Icapuí, distante 203 km de Fortaleza. A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos, investiga o caso. “Todo achado que venha a dar uma nova dimensão à História é relevante. Esse material encontrado é vital para a reconstrução de um passado que representa nossa história”, enfatiza o professor do Departamento de História da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Agileu Gadelha.

Capitão-tenente da Capitania dos Portos, José Antônio Pereira afirmou, por nota, que “a Marinha do Brasil enviará um navio ao local, com mergulhadores, para colher dados a fim de possibilitar melhor avaliação e dimensionamento da importância dos restos localizados”. O texto diz também que qualquer pesquisa ou retirada de artefatos, sem a prévia autorização da Marinha, está sujeita a sanções.

Patrimônio

O pescador Pedro Bezerra conta que os artefatos retirados do local estão guardados nas casas dos jangadeiros. Há um movimento sendo organizado para garantir que os artefatos permaneçam na cidade. “Dei entrada num requerimento na Câmara Municipal para realizar uma audiência com presença da Marinha, do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Assembleia Legislativa”, diz o vereador Marcos Nunes (PC do B). O objetivo é criar condições para que a cidade tire proveito científico do episódio. “Queremos que venham historiadores para que possam averiguar o que existe aqui. Quem sabe possamos criar um museu, alguma coisa que faça a cidade aproveitar isso de forma positiva”, afirma Ivan Souza, blogueiro que reside em Icapuí.

ENTENDA A NOTÍCIA

Artefatos foram vistos pela primeira vez há um mês e meio, na praia de Requenguela. Pescadores suspeitam que o material pertença a um navio negreiro. Ossos presos a correntes teriam sido encontrados na embarcação.

O pescador Pedro Bezerra, 49, não tinha noção do que fez seu barco balançar quando descia à deriva voltando de uma pescaria. “Passamos por algo desconhecido, paramos, olhamos o que era e vimos muitos ossos presos a ferros e correntes”, afirma. O episódio ocorreu há cerca de um mês e meio e foi o primeiro contato do pescador e de seus colegas com os artefatos. “Nos últimos dois domingos, retornamos ao local e trouxemos parte do que encontramos. Tem um pedaço de ferro que parece um canhão. Também trouxemos alguns ossos”, complementa.

O fato ocorreu em alto mar, na altura da Praia de Requenguela, litoral de Icapuí, distante 203 km de Fortaleza. A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos, investiga o caso. “Todo achado que venha a dar uma nova dimensão à História é relevante. Esse material encontrado é vital para a reconstrução de um passado que representa nossa história”, enfatiza o professor do Departamento de História da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Agileu Gadelha.

Capitão-tenente da Capitania dos Portos, José Antônio Pereira afirmou, por nota, que “a Marinha do Brasil enviará um navio ao local, com mergulhadores, para colher dados a fim de possibilitar melhor avaliação e dimensionamento da importância dos restos localizados”. O texto diz também que qualquer pesquisa ou retirada de artefatos, sem a prévia autorização da Marinha, está sujeita a sanções.

Patrimônio

O pescador Pedro Bezerra conta que os artefatos retirados do local estão guardados nas casas dos jangadeiros. Há um movimento sendo organizado para garantir que os artefatos permaneçam na cidade. “Dei entrada num requerimento na Câmara Municipal para realizar uma audiência com presença da Marinha, do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Assembleia Legislativa”, diz o vereador Marcos Nunes (PC do B). O objetivo é criar condições para que a cidade tire proveito científico do episódio. “Queremos que venham historiadores para que possam averiguar o que existe aqui. Quem sabe possamos criar um museu, alguma coisa que faça a cidade aproveitar isso de forma positiva”, afirma Ivan Souza, blogueiro que reside em Icapuí.

ENTENDA A NOTÍCIA

Artefatos foram vistos pela primeira vez há um mês e meio, na praia de Requenguela. Pescadores suspeitam que o material pertença a um navio negreiro. Ossos presos a correntes teriam sido encontrados na embarcação.

Fonte: O Povo

Zeudir Queiroz