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Usina de dessalinização de Fortaleza está prevista para 2026; encontro discute impactos

Foto: Reprodução

Uma audiência pública marcada para esta sexta-feira (25), vai discutir Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) referentes à instalação da Usina de Dessalinização de Fortaleza, na Praia do Futuro. A previsão do inicio das obras de implantação é para o primeiro semestre de 2024 e começo da operação em 2026, com investimento da ordem de R$ 520 milhões.

O encontro é aberto para participação da sociedade civil, entidades de classe e órgãos públicos e tem como objetivo dar visibilidade aos resultados dos estudos realizados sobre o impacto ambiental do projeto que transformará água marítima em água potável, além de responder dúvidas acerca do tema e coletar sugestões dos participantes.

“A dessalinização da água do mar ocorre por meio de um processo chamado Osmose Reversa. Nesse modelo, a água é captada por uma torre submersa no mar e conduzida por tubos para uma estação elevatória que será construída em terra. Ela bombeia a água do mar para os primeiros filtros de areia, onde o líquido é separado de todo material particulado”, afirma Renan Carvalho, diretor da Águas de Fortaleza.

O equipamento ficará no bairro Praia do Futuro, em Fortaleza, e terá capacidade de produção de 1 m³/s, aumentando em 12% a oferta de água e beneficiando cerca de 720 mil pessoas da Capital.

“Após esse pré-tratamento, a água passa por filtros ainda mais finos antes de entrar no processo de Osmose Reversa, o coração do sistema, responsável por separar da água salgada os sais dissolvidos, deixando a água dessalinizada. A água passa, então, por um processo de remineralização, desinfecção e fluoração para atender aos parâmetros de potabilidade e então ser entregue nos reservatórios da Cagece, que é a responsável pela distribuição”, complementa o executivo.

A audiência pública faz parte do processo de aprovações que o projeto precisa passar até a análise final dos critérios técnicos do órgão ambiental pra emitir o licenciamento pra construção da planta e será realizada em atendimento à Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), assim como as resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama.

Fonte: https://gcmais.com.br/

Zeudir Queiroz