Quem tomará vacina primeiro no Ceará e a briga política da vacinação

A vacinação contra a Covid-19 já começou em países como Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil, nesta quarta-feira, 16, foi anunciado o plano nacional para a vacinação. Apesar de toda resistência, foi incluída no plano a Coronavac, desenvolvida em parceria da chinesa Sinovac com o Butantan. A questão da “vacina chinesa” confronta o presidente Jair Bolsonaro ao governador paulista João Doria (PSDB), este sem esconder intenção de disputar a cadeira no Palácio do Planalto. O governador Camilo Santana (PT) informou que o Ceará deve ter 1,7 milhão de doses para vacinação a partir de fevereiro. Em meio à articulação, cresce a resistência à vacinação, estimulada por iniciativas pessoais e até de agentes públicos. O episódio 112 do Jogo Político debate a disputa política em torno da vacina. O podcast explica os ganhos e os prejuízos nessa briga, inclusive para a população, e mostra quem deverão ser os primeiros vacinados no Ceará. O plano estadual segue as diretrizes nacionais e prevê quatro escalas de prioridade, conforme explicou a jornalista Ana Rute Ramires:

Fase 1

Trabalhadores da saúde

Idosos com 75 anos ou mais

Idosos com 60 anos ou mais que vivem em asilos

Indígenas

Fase 2

Idosos de 60 a 74 anos

Fase 3

Pessoas com comorbidades

Fase 4

Professores

Policiais

Profissionais de salvamento

Funcionários do sistema prisional

Pessoas privadas de liberdade

O Datafolha mostrou que, de agosto para cá, saltou de 9% para 22% o percentual de pessoas que não pretendem tomar vacina contra uma pandemia que matou mais de 180 mil pessoas. Enquanto isso, governadores fazem movimento paralelo. No Ceará, Camilo Santana (PT) procura antecipar a vacinação.

Quando a vacina, já aplicada em alguns países, estará disponível no Brasil. Quem serão os primeiros vacinados?

Os jornalistas do O POVO debatem a disputa política em torno da vacina, quem ganha e quem perde – sobretudo a população. Participam do Jogo Político #112 a repórter de Cidades Ana Rute Ramires, o editor e colunista Guálter George, o repórter e colunista de Política Carlos Mazza e o editor e colunista Érico Firmo

Fonte: https://www.opovo.com.br/