Mãe negava que suposto pai se aproximasse da filha

Família de Thiago Marques, apontado como pai de Maria Esther, confirma que o homem era impedido de cuidar da criança
Suposto pai de Maria Esther Farias Campelo (1), Thiago Marques da Silva (33), participou do velório da filha, no bairro Vila Peri, em Fortaleza. Em entrevista ao Grupo Cidade, o homem relata que sempre tentou se aproximar da criança, mas foi impedido por Ana Cristina Farias Campelo (24), mãe e suspeita de participação no homicídio.
“Eu queria ajudar. Eu queria pegar na menina, queria ajudar. Dar exemplo de pai e ela não queria”, conta Thiago, que chegou a recorrer à Justiça para ter a paternidade reconhecida. Sobre as agressões que resultaram no óbito de Esther, o homem comenta: “Quando ela levou a primeira chibatada, Deus levou ela e ela não sentiu mais dor. Eu tenho convicção disso”. 
Vizinhos e familiares participam do velório de Maria Esther. (Foto: Eumar Lima/TV Cidade)
Inconformadas com a morte da criança, Rafaela Marques da Silva e Elisabete Marques da Silva, irmãs de Thiago, acompanharam o familiar no velório da menina. “Ela [mãe] tinha raiva do meu irmão. A gente tentava se aproximar dela, mas ela negava. Dizia que não era filha do meu irmão, mas a gente sabia que era”, conta Rafaela, bastante emocionada. Elisabete afirma que Ana Cristina não aceitava fazer exame de DNA para comprovar a paternidade. Um encontro para o procedimento foi agendado após insistência da familia de Thiago, mas a mãe não compareceu na data. “Ela não recebia as coisas que ele [Thiago] comprava para a menina. A gente ficava revoltada e dizia para ele não ir atrás, mas ele não escutava”, completa a irmã. Na época em que engravidou, Ana Cristina mantinha um relacionamento com Thiago. A menina tinha crises de epilepsia, mesma situação do suposto pai. Vídeo da avó materna da criança: Fonte: http://cnews.com.br/
Zeudir Queiroz

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