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Funceme prevê 45% de probabilidade de chuvas dentro da média para fevereiro, março e abril no Ceará

Foto: Reprodução

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgou, nesta quarta-feira (22), o prognóstico climático para os meses de fevereiro, março e abril no Ceará. Segundo o estudo, há 45% de probabilidade de que as chuvas ocorram dentro do padrão normal esperado para o período, 35% de chances de precipitações abaixo da média e 20% de probabilidade para chuvas acima do normal.

Distribuição das chuvas

O relatório indica maior concentração de precipitações na região noroeste do estado, enquanto a porção sudeste pode registrar anomalias negativas. A Funceme descreve esse padrão como um “gradiente de precipitação de sudeste para noroeste”.

Influência do fenômeno La Niña

O fenômeno La Niña, que afeta o comportamento climático global, também foi mencionado no relatório. A Funceme destaca condições favoráveis para a ocorrência do fenômeno, o que historicamente está associado a bons volumes de chuva no Ceará. Contudo, a confirmação oficial ainda não foi feita por órgãos meteorológicos internacionais.

Além disso, a análise do oceano Atlântico tropical revela um aquecimento predominante na porção norte, indicando um dipolo positivo de anomalias de temperatura, o que também pode influenciar positivamente as chuvas na região.

Balanço de chuvas recentes

Entre as 7h da terça-feira (21) e as 7h desta quarta-feira (22), foram registradas chuvas em 82 municípios do estado. Os maiores volumes foram:

  • Crato: 91 mm
  • Senador Sá: 60 mm
  • General Sampaio: 51 mm
  • Miraíma: 44 mm
  • Nova Russas: 38,2 mm

Previsão para quarta-feira (22)

A Funceme indica condições favoráveis para chuvas em todas as macrorregiões do Ceará até o final desta quarta-feira (22). As áreas litorâneas devem concentrar os maiores volumes, devido à formação de instabilidades atmosféricas sobre o oceano Atlântico.

Impactos e perspectivas

O prognóstico para os próximos meses reforça a expectativa de um período chuvoso que, embora com predominância de chuvas dentro da média, ainda exige atenção quanto à gestão hídrica e agrícola no estado. A combinação de fatores como o La Niña e as condições do Atlântico tropical será determinante para definir os volumes finais de precipitações.

Com informações do Gcmais

Zeudir Queiroz