Os dados analisados contemplam os boletins dos dias 22 de abril, 19 de junho, 14 de agosto, 16 de outubro e 13 de novembro. Até o último mapeamento, Messejana era o bairro com o maior número de infectados, com 2.031 casos.
Na sequência aparecem Meireles (2.023), Aldeota (1.828), Barra do Ceará (1.297), Centro (1.067), Mondubim(1.001), Jangurussu (921), Conjunto Ceará I (908), Passaré (891) e Bom Jardim (855).
A SMS foi procurada pela reportagem do G1 para repercutir o levantamento de casos por bairro, mas não deu retorno até a publicação desta matéria.
Moradora da Aldeota, a servidora pública aposentada, Liduína Elizabeth Angelim Gomes da Silva, 63, recebeu o diagnóstico de Covid-19 em setembro, acreditando ter sido contaminada pelo marido, que testou positivo no mês anterior. Liduína precisou ficar sete dias hospitalizada.
“Eu fiquei muito frágil. A doença, além da coisa física, abala muito o emocional. Tive muito medo de morrer, de ficar entubada. Eu não dormia. Mas me recuperei, vim para casa e fui melhorando”, lembra.
Para o professor do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Carlos Henrique Alencar, a movimentação intensa de pessoas nas ruas após a flexibilização dos serviços exige ações de controle, o que ele avalia como um desafio para a gestão municipal.
“Em áreas com baixa transmissão, as pessoas naturalmente se sentem protegidas e acabam por não usarem as medidas de prevenção de forma correta. Passam a não usar máscaras faciais, esquecem de lavar as mãos periodicamente ou mesmo fazem contato direto com outras pessoas, fazendo com que haja uma facilidade maior para a transmissão do vírus”, afirma.
Fonte: https://g1.globo.com/ce/
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