Um jovem de 30 anos, viciado em drogas desde os 14, estava desaparecido há alguns meses, sem estabelecer nenhum contato com a família. O último registro era de que morava no Maranhão.
E de lá veio a notícia, neste final de semana, de que Tiago Guimarães (foto) fora assassinado e enterrado em local desconhecido. A informação não é oficial. A dedução foi dos
próprios familiares, que casaram as peças do quebra-cabeça e dão como certa a perda do jovem.
O pai da vítima, empresário Venicio Guimarães, postou uma mensagem na rede social Facebook, relatando a morte do filho, e, “sem querer”, promoveu uma campanha de
conscientização, que ganhou marca e milhares de compartilharemos de domingo pra cá.
O caso de Tiago Guimarães é uma dos tantas e cruéis histórias de jovens que resolvem experimentar qualquer tipo de droga, na maioria das vezes, por influência de “amigos”,
colegas ou até parentes.
Sem perceberem, entram em uma vala de podridão, cujo fim é a indigência, a prisão ou a morte.
Há saída, mas a porta é estreita demais para qualquer resquício de força de vontade. É preciso dedicação total e, principalmente, querer sair do buraco.
A família de Tiago tentou várias vezes. Em uma delas, o jovem concordou em ser internado, chegou a visitar as instalações da casa de recuperação e o procedimento de “limpeza”, mas inventou desculpas e preferiu seguir o próprio caminho.
“Nós pagamos clínica. Quando o dia chegou, ficou enrolando, sem querer ir. A gente tava querendo puxar, e ele mesmo, o drogado, acha que vai sair por conta própria”, lembrou Venicio.
*Texto do jornal Aqui Ceará e Ceará News7
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