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Depois de um dia desaparecida, criança de 11 anos é encontrada com grupo de aliciadores

Três pessoas e um adolescente foram conduzidos à delegacia

FOTO: Jéssika Sisnando

Acabou o drama vivido pela família da criança de 11 anos que estava desaparecida desde a última segunda-feira, 30, na Lagoa Redonda. A equipe do 30º DP (São Cristovão) encontrou a criança em uma casa no distrito de Jurema, em Caucaia, nesta terça-feira, 31, depois de pouco mais de 24 horas do sumiço. Três adultos e um adolescente foram detidos.

Segundo o inspetor chefe do 30º DP, Rodrigo Miaggy, a Polícia tomou conhecimento do caso por meio de um Boletim de Ocorrência (B.O), feito no distrito policial.

“Por meio de denúncias e por meio da divulgação nas redes sociais sociais, conseguimos localizar a pessoa que a teria aliciado e encontrado a menina no terminal do Siqueira. Ela disse que a criança não estava com ela e que não sabia, mas depois acabou entregando onde estava a menina. Graças a Deus chegamos antes que algum mal acontecesse a essa criança”, afirma o inspetor.

O caso

Conforme o inspetor Jorge Fontenele, alguém entrou contato com a família afirmando que teria visto a criança no terminal do Siqueira, em uma parada de ônibus do Conjunto Ceará/Siqueira e que ela foi recebida por uma mulher loira e fanha. “A partir daí chegou a conclusão que alguém que trabalhava no mesmo local que a mãe era fanha”.

“Fomos atrás dessa moça e estava ela e o sobrinho, que foi descoberto que mantinha contato pelas redes sociais com a desaparecida e depois a mulher indicou que a menina estava na casa de outra pessoa. Depois fomos na casa das pessoas que foram buscar a menina no terminal”, relata.

O caso seria encaminhado à Delecacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DCA), em que a plantonista funciona na Delegacia de Defesa da Mulher.

Família 

Os pais da menina deram entrevista ao O POVO e lamentaram a situação. A mãe da criança diz que um dos maiores problemas veio por meio do celular que deu de presente à criança. Foi por meio do aparelho que a menina teve acesso às redes sociais e começou a ter contato com um adolescente e os aliciadores, sendo que uma das pessoas trabalhava no mesmo local que a mãe da menina.

A mãe diz que a garota não sabe andar sozinha por Fortaleza, nem Região Metropolitana. E ressalta que a criança teve o apoio dessas pessoas, que inclusive, a esconderam em uma residência. O pai da menina concedeu entrevista agradecendo aos policiais civis pelo trabalho, que foi feito de forma rápida.

O POVO não divulga o nome da criança, da mãe e nem do pai em obediência ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

JÉSSIKA SISNANDO

Fonte: http://www.opovo.com.br/

Zeudir Queiroz