O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Ceará (Aspramece), Pedro Queiroz da Silva, esteve reunido com parte da diretoria e o setor jurídico da associação nesta segunda-feira. Com a lentidão em que caminham as negociações entre a Polícia Militar e o Governo do Estado, a categoria pode voltar a cruzar os braços em breve.
Além da promessa de retomar as paralisações, caso o Governo do Estado não cumpra no prazo de 30 dias os pontos acertados no último dia 4 de janeiro, a reunião também foi pautada pela polêmica em torno das declarações do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes.
O político disse que os policiais, naquela ocasião, se comportaram como “marginais fardados e covardes” que “usaram como escudo crianças e mulheres”. Para Pedro Queiroz, o comentário pode fazer parte de uma estratégia do governo para retirar o foco das negociações.
As declarações repercutiram entre os militares, que decidiram processar Ciro Gomes. Agora um estudo será realizado para que os advogados possam dar entrada com as devidas ações, civil ou penal. Nos próximos 10 ou 15 dias, a defesa deve decidir sobre o orientação do processo de injuria e difamação do ex-deputado.
O presidente da Aspramece teme que os futuros processos possam dificultar as negociações, vindo a ser instrumentalizados como moeda de barganha. Mas ele espera que o Governo do Estado não cometa essa “loucura”.
Fonte: Ceará Agora
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