No mês passado, o fortalezense precisou gastar um total de R$ 245,75 para adquirir os doze produtos da cesta básica, alta de 2,06% na comparação com o mesmo anterior (R$ 240,80). O valor foi o mais alto do Nordeste, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Nas outras capitais da Região, o valor da cesta foi menor. Em Aracaju, fechou o mês em R$ 212,99 e alta de 2,33%, seguido por Salvador (R$ 225,23 e 2,95%) e João Pessoa (R$ 233,36 e 0,05%). Recife (R$ 240,79 e 1,32%) e Natal (R$ 241,14 e retração de 1,64%) alcançaram os valores mais próximos de Fortaleza.
Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 622,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que desprender 86 horas e 55 minutos de sua jornada de trabalho mensal para pagar os produtos da cesta em Fortaleza. O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 737,25.
Houve alta em 11 itens. Destaque para os preços do tomate (7,02%), da banana (6,67%), do açúcar (5,15%), do café (3,04%) e do leite (2,12%).
Variação Nacional
As maiores altas foram verificadas em Florianópolis (10,92%), Curitiba (4,69%) e Rio de Janeiro (4,09%). As quedas de preço foram apuradas em Natal (-1,64%) e Belo Horizonte (-0,66%).
Pelo segundo mês seguido, o maior valor para a cesta básica foi apurado em Porto Alegre (R$ 308,27). Depois na lista das mais caras aparecem São Paulo (R$ 306,02) e Rio de Janeiro (R$ 302,52). Os menores valores médios foram anotados em Aracaju (R$ 212,99), Salvador (R$ 225,23) e João Pessoa (R$ 233,36).
No acumulado do ano até agosto, todas as capitais apresentam alta nos preços médios dos alimentos. Das 17 capitais, 11 apresentam variações acima de 10%. Os aumentos mais significativos foram verificados em Aracaju (16,89%), Rio de Janeiro (15,07%) e Brasília (14,77%).
Nos últimos 12 meses, de setembro de 2011 a agosto deste ano, o custo médio da cesta de alimentos aumentou fortemente em todas as capitais pesquisadas, com destaque para Vitória (19,64%), Rio de Janeiro (19,53%) e Fortaleza (19,22%). Os menores aumentos foram anotados em Salvador (7,59%), Natal (9,85%) e Belém (11,32%).
Da Redação do O POVO Online
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