Cabo Sabino deverá ficar seis meses afastado de quartéis

Em audiência de custódia, magistrado revogou a prisão, justificando não existir mais perigo à ordem O ex-deputado Cabo Sabino, investigado por liderar o motim de policiais, em fevereiro, apresentou-se à Vara de Auditoria Militar nesta quinta-feira (5). O ex-parlamentar tinha um mandado de prisão em aberto desde fevereiro, quando participou da paralisação, considerada crime militar.
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Em audiência de custódia, o juiz Roberto Soares Bulcão Coutinho revogou o mandado, justificando não existir mais perigo à ordem. O magistrado ainda determinou que Sabino está proibido de “frequentar unidade da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros durante o período de seis meses, exceto em caso de intimação”. Mais cedo, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou que Cabo Sabino estava foragido. A nota foi lançada após o governador Camilo Santana fazer a afirmação em um programa de TV. “A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que o cabo da Polícia Militar do Ceará, da reserva remunerada, Flávio Alves Sabino (48), conhecido como “Cabo Sabino”, encontra-se foragido. Um mandado de prisão preventiva foi expedido pelo Poder Judiciário, Comarca de Fortaleza, Auditoria Militar do Estado do Ceará, contra o militar, que é ex-deputado federal. Ele é suspeito de crime militar por liderar o motim que durou 12 dias no Estado. Equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) realizam diligências com o intuito de capturar o suspeito”, dizia a nota. SABINO QUIS INTERMEDIAR NEGOCIAÇÃO COM GOVERNO Durante a paralisação, Cabo Sabino tentou intermediar as negociações da categoria com a mesa dos três poderes, formada por representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário. O pedido, no entanto, foi negado pelo poder público, sob justificativa de que o militar tinha mandado de prisão em aberto. Ao tentar assumir a negociação, ele aumentou para 18 reivindicações feitas pelos amotinados. Fonte: http://cnews.com.br/
Zeudir Queiroz

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