Arco Metropolitano vai ligar a Grande Fortaleza ao Porto do Pecém

Pelo menos três pedágios serão instalados e o valor arrecadado será utilizado na manutenção da rodovia.

Foto: Reprodução
Com 108 km de extensão, o Arco Metropolitano, nova rodovia do Estado, terá a finalidade de desafogar o fluxo de veículos na Região Metropolitana de Fortaleza. A via servirá para auxiliar o acesso ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém. A previsão de inauguração é em 2025.
Segundo Heber Oliveira do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), a obra terá grande importância por agilizar o tráfego de veículos pesados ao Porto do Pecém, além de trazer mais segurança.
“A ideia é você desafogar um pouco desse tráfego da BR-116 e de outras rodovias do Estado do Ceará e levando ao Porto do Pecém e no sentido inverso levando carga para o Brasil todo”, diz. Para o coordenador da Fiec, Heitor Studart, “o Arco Metropolitano é um dos principais eixos estruturantes da logística e da infraestrutura do Estado do Ceará e fundamental para o desenvolvimento do hub do Hidrogênio Verde”. A expectativa é que cerca de 40 mil veículos passem por lá todos os dias. A partir de uma parceira público-privada, o Arco Metropolitano será administrado por um consórcio de empresas. Pelo menos três pedágios serão instalados e o valor arrecadado será utilizado na manutenção da rodovia. O Arco Metropolitano é um projeto rodoviário que tem como objetivo a retirada de um grande volume de tráfego de veículos pesados, por vias da Região Metropolitana até o Porto do Pecém. Estão previstos cerca de 108 km de extensão em via que será construída iniciando na BR-116, entre as cidades de Chorozinho e Pacajus, e que vai até a BR-222, ligando com a CE-155 (via de acesso ao porto). A concessão tem previstas desapropriação, implantação das obras, exploração da infraestrutura, operação, manutenção e conservação do equipamento, com prazo de 30 anos, sendo 2 de implantação e 28 de operação. Para o processo de construção foi, inclusive, pensado em uma Parceria Público-Privada (PPP), mas estudos teriam apontado que a proposta seria inviável financeiramente. A concessionária vencedora deverá fazer a implantação e operação privada da nova rodovia. A contratação se dará na modalidade concorrência pública, com pagamento de outorga, e as receitas da Concessionária serão obtidas, principalmente, da cobrança de pedágios. O último valor previsto divulgado pelo Governo do Estado foi o total do contrato de R$ 1,26 bilhão para o período estipulado. Fonte: https://gcmais.com.br/
Zeudir Queiroz

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