CSP admite que paralisação pode prejudicar cronograma de obras no Pecém

As obras da Siderúrgica começaram em 2011 e deveriam ser concluídas em 2015 mas, já estão com um ano de atraso

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) informou que a paralisação que acontece desde o último dia 5 de junho pode vir a comprometer o cronograma das obras da siderúrgica que deve aportar recursos de mais de US$ 4 bilhões. Durante uma manifestação feita pelos trabalhadores no começo da manhã, 25 veículos e caminhões foram apedrejados e queimados além de dois guindastes danificados. Segundo a Assessoria de Imprensa da CSP, a contabilização total do prejuízo financeiro ainda será realizada. Dados preliminares apurados pela redação web do Diário do Nordeste informavam de que os prejuízos chegavam a R$ 40 milhões. Somente o valor dos guindastes custavam cerca de R$ 25 milhões. A construção da siderúrgica teve início em 2011 e tinha previsão de ser concluída em 2015. Entretanto, as obras já estão atrasadas em pelo menos um ano. O começo das operações seria previsto para 2016. Histórico de greves A paralisação já dura 21 dias. Na ultima terça-feira (24), durante um outro protesto, três policiais saíram feridos após um veículo ‘caveirão’ pegar fogo. No protesto que ocorreu no início da manhã desta quinta (26), os trabalhadores entraram em confronto com a Polícia e outros três policiais também ficaram feridos após um tumulto ser gerado. Segundo a delegada Maria Carolina, 65 manifestantes que depredaram as máquinas e veículos foram detidos e levados em dois ônibus até a Delegacia de São Gonçalo do Amarante, onde foram atuados em flagrante pelo crime de dano ao patrimônio público. Os manifestantes foram multados em R$ 47 mil, valor pago pelo sindicato da categoria e, logo em seguida, liberados. Fonte: Diário do Nordeste    
Zeudir Queiroz

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