Treze pessoas foram resgatadas da condição de trabalho análogo ao escravo, na região de Sítios Novos, na zona rural de Caucaia. Segundo Ministério do Trabalho, os operários estavam “em condições de vida e trabalho muito precárias”.
Os homens trabalhavam sem água potável nem condições higiênicas e não havia local para preparação e para tomada das refeições. De acordo com o MT, também não havia registro nas carteiras de trabalho, nem comprovante legal de pagamento de salário.
Conforme os auditores-fiscais que desenvolveram a operação, o local não dispunha de energia elétrica, e não eram fornecidos equipamentos de proteção individual aos trabalhadores. Alguns operários dormiam no local de trabalho em dois “barracos” cobertos de lona plástica, de chão batido, sem paredes.
Ainda conforme o MT, “os empregados estavam em situação constrangedora ao ter que satisfazer suas necessidades fisiológicas a céu aberto, sem nenhuma privacidade, pois, além de não disponibilizarem de instalações sanitárias nos locais de trabalho, sequer lhes foi fornecido papel higiênico, o que levou os trabalhadores a usarem folhas ou pedaços de madeiras na sua higiene pessoal”.
Depois do resgate, os auditores providenciaram a emissão das guias do Seguro-Desemprego para os operários e de 30 autos de infração, até o momento, aos empregadores, por todas as irregularidades encontradas.
A equipe também acompanhou o pagamento das verbas rescisórias na Superintendência Regional do Trabalho (SRT-CE), concluído nesta segunda-feira (11). Além dos auditores-fiscais do Trabalho, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) participou da operação.
Fonte: /g1.globo.com/ceara/
- Polícia Federal Indicia Jair Bolsonaro e 36 Pessoas por tentativa de golpe de estado - 21 de novembro de 2024
- Deputado Apóstolo Luiz Henrique condena divisão entre fiéis e discurso de ódio na política - 21 de novembro de 2024
- Feirão SPC Brasil: renegociação de dívidas com descontos de até 99% - 21 de novembro de 2024