Aluno que teve coluna rompida em aparelho de academia mantém bom humor e esperança em voltar a andar

O bom humor de Regilânio da Silva Inácio contraria as previsões da medicina. Enquanto médicos dizem que a chance de ele voltar a andar é de 1%, ele mantém a esperança de voltar a caminhar, conforme a irmã dele, Maria Aparecida da Silva Inácio.

Regilânio da Silva foi atingido sobre os ombros por um aparelho com 150 quilos na academia. Ele teve a coluna rompida e passou por cirurgia.

“Agora ele tá bem, a família procura animá-lo, ele bem alto-astral, ainda sente muitas dores, a única reclamação dele é das dores, mas com um alto-astral ótimo, a gente vê ele e não diz que ele passou pelo que passou”, diz a irmã. “Ele acredita que vai voltar a andar, mesmo os médicos dizendo que a chance é de 1%, ele mantém a esperança e o otimismo”, acrescenta.

O acidente aconteceu no dia 4 de agosto, em Juazeiro do Norte, no Ceará, e ele foi operado no dia seguinte. Desde então, está passando por fisioterapia intensiva, focando na qualidade de vida após receber alta. O homem foi atingido por um aparelho de 150 kg enquanto descansava entre exercícios e sofreu uma lesão na coluna considerada gravíssima pelos médicos. Segundo os especialistas, ele tem 1% de chance de voltar a andar.

Na quarta-feira (10), ele agradeceu pelas doações que recebeu ao longo da semana.

“Estou aqui para falar um pouquinho. Estou agradecido, realmente, a vocês, por tudo que estão fazendo. Agradeço do fundo do coração as doações e orações”, disse Regilânio.

Regilânio, que é motorista de aplicativo, foi atingido por uma máquina chamada “hack squat”, usada para fazer agachamento convencional (veja vídeo acima). O acidente causou uma lesão na coluna considerada gravíssima pelos médicos.

O procedimento consistiu em colocar pinos e parafusos para redução da fratura, com objetivo de fazer o realinhamento ósseo e descompressão da medula.

Agora, já consegue sentar após passar por cirurgia, contudo continua paraplégico. “O paciente encontra-se bem, otimista. Já começou a sentar, se alimentar sentado. Está em fisioterapia intensiva, com reabilitação motora, mobilidade no leito, ativa e passivamente. Essa mobilidade é fundamental para o início do estímulo neurológico que ele precisa agora”, disse o neurocirurgião José Correia Júnior, que participou da cirurgia.

Fonte: https://g1.globo.com/

 
Zeudir Queiroz

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