Guerra das CPIs da Petrobras deve ter novas batalhas na terça-feira

Enquanto plenário do Congresso decidirá sobre os dois pedidos de CPIs mistas, uma dos governistas e outro da oposição, CAE do Senado ouve a presidente da Petrobras, Graça Foster, sobre denúncias contra empresa A indefinição quanto à investigação da Petrobras pode ganhar mais um complicador na próxima terça-feira, de acordo com a agência Senado. Na sessão do Congresso convocada para exame de vetos, devem ser lidos dois requerimentos de criação de CPIs mistas para apurar denúncias envolvendo a estatal, nos mesmos moldes dos apresentados no Senado. O da oposição prevê a investigação de quatro denúncias relacionadas à Petrobras – a primeira é a compra da refinaria de Pasadena (EUA). O outro, da base do governo, repete esses fatos e acrescenta supostas irregularidades nos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal e no Porto de Suape, em Pernambuco. Com isso, pode se repetir, no âmbito do Congresso Nacional, o impasse atual no Senado, em que a oposição exige a instalação da CPI exclusiva, enquanto o governo defende a posição manifestada pelo presidente Renan Calheiros de que, com a aprovação dos dois requerimentos, valeria a CPI ampla. No STF Há ainda expectativa quanto a uma manifestação da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, relatora dos mandados de segurança impetrados pela oposição (MS 32885) e pelo PT (MS 32889) para que seja resolvida a questão. Rosa Weber, disse que vai analisar em conjunto os pedidos da oposição e de parlamentares governistas sobre a criação da CPI da Petrobras. A ministra, relatora dos mandados de segurança, está analisando as argumentações apresentadas, e não tem prazo para julgar os mandados. De acordo com o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), a oposição está confiante numa decisão favorável da ministra à CPI exclusiva, tanto que ainda não foi definida uma estratégia para o caso de prevalecer a investigação mais ampla. “Só vale a decisão do STF, que é terminativa, porque é o guardião da Constituição”, disse Alvaro, evitando comentar a possibilidade de a minoria obstruir as votações. Por outro lado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) pediu tranquilidade para não transformar a CPI num embate político-eleitoral. “ Existem fatos graves e que precisam ser apurados em diversos assuntos no país. A sociedade brasileira aguarda essa apuração. Os políticos têm de ajudar com equilíbrio e maturidade para fazer o que a sociedade espera. (Agência Senado) Fonte: O Povo
Zeudir Queiroz

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